quinta-feira, 26 de novembro de 2009

dois mil e nove sem bússola





Estamos em novembro. Dois mil e nove em seus estertores finais. Querendo ou não, flagro-me fazendo um balanço algo arbitrário do que foi este ano e chego a uma conclusão - provisória, como a maioria das conclusões: foi um ano triste. Vivi coisas muito alegres, conheci pessoas e lugares agradáveis e fascinantes que devem fazer parte da minha vida daqui por diante. Ainda assim, um ano triste. Principalmente pelos descaminhos profissionais (um na verdade, mas dos grandes), pelas decepções afetivas (sensação de incompletude, abstrações excessivas e afobações de minha parte são os motivos que me ocorrem) e potencialidades que não desabrocharam (de certa maneira, pelos mesmos motivos das afetividades mutiladas (!?)). Muitas portas, talvez... poucas escancaradas, algumas entreabertas, muitas espiadelas por frestas que não eram para o meu olhar.



De qualquer maneira, ainda há dezembro quase aqui, no presente. A ele, o benefício da dúvida, claro.



Vamos lá.



A busca continua.



3 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Amigo, sempre tens uma bússola. Não é teu Pinto, muito menos o Bortolazzo. Não são os nomes e sobrenomes que passam, entram, saem, voltam e revoltam tua vida. É teu coração, simples e nobre e que todos que sabem ver apreciam. Eu aprecio. Basta?!

Fabio Bortolazzo Pinto disse...

Se me fizer chorar de novo te pego na saída, creole sacana!