sábado, 26 de janeiro de 2019



Nem tudo é poesia,
por sorte.

Nem tudo é antiode,
também por sorte.

A maior parte das coisas
é mediana.

Desnivelada, claro,
mas ao nosso nível
de espanto,
de ação,
de desencanto
e contemplação.

A vida entra pelos poros,
encontra mucosas pra sair.

Nada define,
de uma vez por todas,
a condição cotidiana.

E andamos às cegas pelo tempo,
convictos atravessamos espaços,
até que despertamos
para o sono de tudo que existe.









2 comentários:

Anônimo disse...

Tenho lido e, conforme já informei, acabo de aprender a comentar...

Grande domínio das palavras, amigo véio!

Gabi

Fabio Bortolazzo Pinto disse...

Bondade sua, Gabi.
Elas é que mandam!

Bjs.