Nem tudo é poesia,
por sorte.Nem tudo é antiode,
também por sorte.
A maior parte das coisas
é mediana.
Desnivelada, claro,
mas ao nosso nível
de espanto,
de ação,
de desencanto
e contemplação.
A vida entra pelos poros,
encontra mucosas pra sair.
Nada define,
de uma vez por todas,a condição cotidiana.
E andamos às cegas pelo tempo,
convictos atravessamos espaços,
até que despertamos
para o sono de tudo que existe.
2 comentários:
Tenho lido e, conforme já informei, acabo de aprender a comentar...
Grande domínio das palavras, amigo véio!
Gabi
Bondade sua, Gabi.
Elas é que mandam!
Bjs.
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